Em pouco mais de um ano, CVV de Marília faz 16,5 mil teleatendimentos

O CVV (Centro de Centro de Valorização da Vida) de Marília já realizou 16,5 mil teleatendimentos de apoio emocional e prevenção ao suicídio desde 2019.  Os atendimentos correspondem a toda região do DDD 14, com uma média mensal de 3 mil ligações.

No total, desde a instalação da unidade do CVV na Rodoviária de Marília, em setembro do ano passado, os 35 voluntários realizaram 2.450 horas de atendimentos para todas as pessoas que querem e precisam conversar.

Conforme a coordenadora do Posto CVV Marilia, Maria José Gonçalves de Oliveira, todos os atendimentos são sigilosos e mantendo o anonimato.

“Procuramos realizar uma escuta ativa e empática, sem julgamentos, com o propósito de criar uma condição facilitadora, um ambiente de acolhimento. Facilitamos o desabafo e oferecemos apoio emocional com o objetivo de contribuir com a prevenção do suicídio”, disse a voluntária.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 800 mil pessoas no mundo cometem suicídio por ano.

A taxa de suicídio na região administrativa de Marília, composta por 51 cidades, é maior que a média nacional, sendo que a região registrou 9,6 suicídios a cada 100 mil habitantes em 2019. No Brasil, a taxa média foi de 5,5 suicídios por 100 mil pessoas no mesmo período.

Voluntariado

Para ser voluntário no CVV, é necessário ter 18 anos e fazer o curso do PSV (Programa de Seleção de Voluntários). O trabalho do voluntário consiste em realizar um plantão de quatro horas conforme sua disponibilidade.

O curso está sendo realizado virtualmente. O CVV Navimar está com três turmas iniciadas em novembro deste ano, com previsão de conclusão em fevereiro de 2021.

Quem quiser se inscrever deve acessar o site cvv.org.br ou encaminhar um e-mail manifestando interesse: marilia@cvv.org.br.

Procure ajuda

Para aqueles que precisam conversar ou precisam de ajuda, fale com um conselheiro hoje mesmo. A ajuda está disponível pelo telefone do CVV Marília, o 188.

A coordenadora destaca que é preciso estar alerta com sinais de isolamento, tristeza profunda e mudanças de comportamento.

“Deixe a pessoa saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e sem julgamentos, pois à medida em que ela verbaliza, ela própria pode identificar seus problemas. Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento”, orienta.


Fonte: D Marília

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