Inquérito sobre vazamento de dados sigilosos é ‘cortina de fumaça’, diz Filipe Barros

Deputado reconheceu ter sido responsável por enviar uma cópia do documento, considerado sigiloso, ao presidente

O deputado federal Filipe Barros (PSL) considera que a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento sobre o vazamento de dados sigilos é “mais uma tentativa em intimidar” o mandatário e sua base parlamentar. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o deputado reconheceu ter sido responsável por enviar uma cópia do documento, considerado sigiloso, ao presidente, mas negou que o inquérito estivesse em segredo de Justiça. “Eu mesmo mandei uma cópia ao presidente da República, ao presidente Arthur Lira e pedi para disponibilizar a todos os parlamentares. Como relator [do voto impresso], eu tinha o dever de compartilhar”, afirmou Filipe Barros, que questiona a validade da investigação.

“Esse inquérito é uma cortina de fumaça, o que tem que ser perguntado é por que não foi dado como concluído esse inquérito [sobre o ataque às urnas eletrônicas]? Por que não chegou a conclusão ao ataque da eleição de 2018? Por que uma empresa privada tinha acesso a parte sensíveis do TSE? Por que uma empresa terceirizada apagou os logins que poderiam responder qual foi a extensão desse ataque, dessa invasão? Tudo isso não foi respondido”, completou. O deputado federal também criticou as “arbitrariedades” cometidas por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele afirmou que a situação descontenta parlamentares do governo, mas também da oposição.


Fonte: Jovem Pan

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