O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (EDM-MG), disse neste domingo, 12, que a carta na qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nunca ter tido a intenção de agredir os poderes no 7 de setembro é uma sinalização positiva em um momento em que o Brasil precisa de pacificação. “O conteúdo da carta vai ao encontro do que é a nossa expectativa de pensarmos o Brasil, que respeite os poderes, que os poderes se respeitem, que tenhamos sempre a lógica de cumprimento da Constituição, de observância do que é o bem comum. O bem comum se constrói no ambiente democrático. Então, nós precisamos é de união e de pacificação no Brasil e a carta a nação Presidente da República é uma sinalização muito positiva, portanto eu guardo muita expectativa e confiança de que ela se perpetue como uma tônica entre as relações dos poderes a partir de agora, porque isso é fundamental pro país”, afirmou o senador.
No sábado, 11, Bolsonaro disse que foi apenas mais um na multidão nos atos da última terça-feira, 7, quando chegou a falar em enquadrar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a comemoração dos 119 anos do nascimento do presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, Pacheco ressaltou que o momento é de diálogo pra solucionar os graves problemas que o país enfrenta. “A vida do país passa por um momento de crise, sobretudo com a eminência de inflação, a realidade do desemprego, da fome, da miséria, de uma crise energética, de uma crise hídrica, que recomendam, realmente, se coloquem à mesa qual o planejamento e as ações que nós temos para enfrentar para solucionar o problema dos brasileiros”, apontou. A expectativa agora é sobre a consultoria legislativa do Senado sobre a medida provisória que regulamenta o marco civil da internet, apresentado no dia 6. Críticos à AMP dizem que ela pode dificultar o combate a notícias falsas e conteúdos falsos na internet. Pacheco espera o parecer ainda pra essa semana. “Pode ser uma avaliação técnica, critérios. Há alguns apontamento relativos a ela quanto a eventuais inconstitucionalidades e, como se trata de algo muito sério, é preciso ter um aprofundamento técnico de embasamento jurídico para uma decisão correta da presidência do Congresso Nacional”, finalizou.
*Com informações do repórter Túlio Amancio
Fonte: Jovem Pan