Jacinto Eliseu Jacobucci, mais conhecido como Seu Teco, tem 84 anos e há um mês veio passar uma temporada em um residencial para idosos. No local, vivem quatro cachorros. Entre eles está o Lord, um golden retrivier. Seu Teco conta que o animalzinho se tornou seu companheiro inseparável. “Esse aqui se apegou de tal forma que não me larga um instante. Aonde eu vou, ele vai. É um amor de cachorro.” Dona Francis Cahn, de 73 anos, também vive no residencial. Ela conta que trouxe a pequena Lupita, da raça chihuahua, para morar com ela. “Eles tem uma maneira de amar e de reagir diferentemente do que estamos acostumados com a sociedade. Os paradigmas caem fora e a vida fica mais colorida, vamos dizer assim.”
Em meio à pandemia da Covid-19, quando o distanciamento social é a principal arma para lutar contra o coronavírus, a busca pelo afeto se tornou fundamental. Uma alternativa tem sido a terapia assistida por animais, conhecida como “pet terapia”. Trata-se de uma técnica terapêutica que conta com animais como apoio para o tratamento de pessoa, estimulando tanto aspectos físicos quanto emocionais. A enfermeira Evelin Anunziatta disse que sentimentos de solidão e incapacidade são comuns nesta etapa da vida e que o método tem sido uma importante ferramenta de apoio aos idosos. “Fisicamente, porque eles ajudam nossos idosos a fazerem caminhadas, exercícios. Mentalmente e também na parte do coração, sentimental. Porque eles dão amor e recebem esse amor de volta.”
Fonte: Jovem Pan