A Polícia Civil identificou três envolvidos na morte do estudante Matheus Henrique Pereira da Silva, de apenas 16 anos, assassinado com um disparo no peito no dia 8 de novembro, em uma chácara no distrito de Padre Nóbrega. O jovem foi vítima de uma bala perdida e não estava envolvido em nenhuma confusão.
O delegado Marcelo Sampaio, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), divulgou nesta quarta-feira (2) detalhes da ocorrência. No começo da investigação, um adolescente de 17 anos se apresentou no Plantão Policial confessando ser o autor do disparo que matou a vítima. Ele também entregou a arma utilizada no crime.
“Na continuidade da investigação, nos deparamos nesta terça-feira (1) com esse mesmo adolescente em um matagal no final do bairro Nova Marília IV. Ele estava com drogas, sendo várias porções de cocaína e maconha”, relatou Sampaio.
Diante das circunstâncias, o menor, que já tinha se apresentado, permaneceu detido pelo flagrante de tráfico de entorpecentes. Em seguida, os policiais civis cumpriram um mandado de busca na residência do segundo suspeito, um rapaz de 19 anos – sem a identidade divulgada.
Ele não estava no local, mas acabou preso após outras diligências. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça com o prazo de 30 dias até a conclusão do inquérito. Se confirmada a participação, o suspeito será indiciado pela morte do estudante.
O terceiro suspeito de ter participado do tiroteio, identificado como Jonathan Moreira Magalhães, de 18 anos, não foi localizado pela polícia e é considerado foragido.
Para quem tiver informações sobre seu paradeiro, basta acionar a Polícia Militar, via 190, ou comparecer à CPJ (Central de Polícia Judiciária), na rua Dr. Joaquim de Abreu Sampaio Vidal, 49.
A motivação
O desfecho trágico na festa teria começado em um banheiro. Segundo a polícia, dois rapazes teriam se estranhado. A motivação seria o uso de um lança-perfume caseiro. Já fora do banheiro, ocorreram os disparos e a confusão. Depois que o adolescente caiu ferido, os envolvidos na confusão fugiram e a polícia teve que reconstruir um verdadeiro quebra-cabeças para identificar os eventos que ocorreram minutos antes de Matheus ser baleado.
Fonte: D Marília