Ciro Gomes afirmou, na noite de sexta-feira, 19, considerar grave a tentativa do presidente Jair Bolsonaro de “intimidar opositores e adversários”. O ex-ministro se refere ao inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar o pedetista por criticar Bolsonaro. Segundo o inquérito, o fato teria ocorrido em uma entrevista dada por Ciro em novembro de 2020 à rádio Tupinambá de Sobral, no Ceará. Na ocasião, o ex-governador chamou Bolsonaro de boçal, ladrão e incapaz de administrar a economia do país. Ciro ainda lembrou do caso das “rachadinhas” e disse que o ex-juiz Sergio Moro foi omisso como ministro.
“Particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários. Entendo que é um ato de desespero de quem vê sua imagem se deteriorar todos os dias pela gestão criminosa do Brasil na pandemia”, disse Ciro em seu Twitter. O político afirmou que o presidente Bolsonaro está condenando o Brasil à morte e prometeu seguir lutando contra a gestão do presidente. O ex-ministro ainda citou o caso do Youtuber Felipe Neto, que recebeu uma intimação da polícia para que responda por crime contra a segurança nacional por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”. Como diz meu amigo Felipe Neto, também vítima dessa arbitrariedade, #CalaBocaJaMorreu!”, finalizou Ciro.
Particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários. Entendo que é um ato de desespero de quem vê sua imagem se deteriorar todos os dias pela gestão criminosa do Brasil na pandemia.
— Ciro Gomes (@cirogomes) March 20, 2021
Fonte: Jovem Pan