Agentes da Polícia Civil de Teresópolis, no Rio de Janeiro, prenderam três pessoas que drogaram uma idosa de 85 anos e roubaram o patrimônio da vítima, estimado em cerca de R$ 10 milhões. Outros dois mandados de prisão foram expedidos, mas os procurados ainda não foram capturados. Os integrantes da quadrilha, que estão sendo investigados por roubo qualificado, organização criminosa e lavagem de capitais, passaram a trabalhar para a vítima em 2018, exercendo funções no sítio da idosa, na Região Serrana do Rio. Com isso, eles doparam a vítima e se apropriaram de seu patrimônio. Em 2020, a quadrilha forjou um documento de declaração de união estável entre a vítima e um dos membros e o grupo começou a vender os imóveis da idosa, entre eles quatro apartamentos na Barra da Tijuca e Copacabana. Todos os negócios foram feitos abaixo do valor de mercado para que o dinheiro fosse obtido mais rapidamente.
O sítio da vítima também foi transferido para um dos membros da organização. Ainda segundo a polícia, eles usaram o medicamento Clonazepam para fazer transferências, saques e aquisições de bens. Atualmente, a senhora apresenta um distúrbio mental, que, segundo a polícia, pode ter sido causado por uso excessivo de Clonazepam. Um outro investigado que ainda não foi alvo do mandado de prisão é um funcionário da Receita Estadual que teria recebido mais de R$ 100 mil em sua conta, sendo que parte do valor foi repassado para os demais integrantes.
Fonte: Jovem Pan